
Além de um polo cultural, Taguatinga também tem se tornado um grande berço esportivo. Com 11 anos de idade, o Filadélfia Basquete surgiu com um propósito de garantir o futuro de muitos jovens de regiões menos favorecidas. Para Fabrício Faria, diretor e fundador do projeto, Taguatinga era a cidade ideal para acolher o time.
Após uma década de atuação, o projeto social conseguiu expandir suas ações em outras regiões como Gama, Ceilândia e Santa Maria. No início, o time atuava apenas em Taguatinga — Fabrício explica que, hoje, a cidade proporciona maior inclusão de jovens que não possuem muita condição financeira. "Percebi que a maioria das ações das equipes de basquete se localizavam no Plano Piloto, então, a decisão veio para oferecer uma oportunidade para esses meninos terem um espaço em que sua realidade fosse respeitada", contou.
Fabrício afirma estar orgulhoso de ter escolhido a cidade como a casa do time. "Falou de basquete Taguatinga, a referência é o Filadélfia", disse. Mesmo com dificuldades em levar financeiramente o projeto, Fabrício não se arrepende de ter iniciado esse movimento.
Atualmente o projeto conseguiu elevar o status para um semiprofissional, após anos de desenvolvimento, também oferece melhores estruturas para acolher atletas de outros estados. Esse é o caso de Luiz Gabriel, de 18 anos. "Quando recebi o convite, sabia que era o certo a ser feito. Não pensei duas vezes em vir para cá", afirmou.
Além de Luizão, outras vidas têm raízes intrínsecas com o basquete e a cidade. É o caso do treinador Paulo Abraão, 24 anos. Ele relembra suas memórias marcantes na cidade. "Quando fala em Taguatinga, vem na minha cabeça as memórias dos treinamentos que eu fazia como meu irmão na quadra do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab). Me marca muito esse início no basquete ter sido aqui na cidade", comentou.
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