ORGULHO

Brasiliense campeã mundial de calistenia acumula vitórias no esporte

Apesar das inúmeras vitórias na carreira, Ane Ribeiro relata que enfrenta dificuldades por falta de patrocínio

Para Ane Ribeiro, a calistenia significa superação, paixão e propósito -  (crédito: Reprodução/Instagram/@ane_ribeiro)
Para Ane Ribeiro, a calistenia significa superação, paixão e propósito - (crédito: Reprodução/Instagram/@ane_ribeiro)

Ane Ribeiro, 36 anos, é atleta de calistenia há 10 anos e acumula uma série de vitórias no esporte. Moradora de Vicente Pires (DF), ela tem 18 títulos nacionais e dois internacionais. A premiação mais recente da brasiliense foi em abril, quando conquistou o título de campeã no Campeonato Mundial na Bulgária. 

"É através do esporte que enfrento desafios, descubro minha força e sigo lutando pelos meus sonhos todos os dias. É uma emoção que não cabe no peito. Ser campeã mundial, vindo de onde eu vim, sem patrocínio, contando com a ajuda de pessoas que acreditam em mim, é uma vitória que vai muito além do pódio. É a realização de um sonho que parecia impossível e a certeza de que tudo valeu a pena. Eu venci não só a competição, mas todos os obstáculos até aqui", diz Ane ao Correio

Para a brasiliense, a calistenia significa superação, paixão e propósito. A modalidade usa somente o peso do corpo como resistência, com variações de isometria a contrações dinâmicas, repetições e execuções. Apesar das inúmeras vitórias na carreira, Ane relata que enfrenta dificuldades por falta de patrocínio.

A atleta recebe convites frequentes para competir fora do país, mas nem sempre consegue participar. "Se eu tivesse patrocínio, estaria competindo em todas. Mas como as viagens são caras, além de treinar, ainda preciso fazer vaquinha, trabalhar e correr atrás pra conseguir competir", cita. Ane está em preparação para competir fora do país no ano que vem.

"Ser atleta sem patrocínio é carregar o peso de dois desafios: o da competição e o de conseguir chegar até ela. É fazer rifas, vaquinhas, vender camisetas… tudo pra não deixar o sonho morrer. É difícil, mas a paixão pelo que faço me faz seguir em frente todos os dias", acrecenta a atleta.

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postado em 11/06/2025 13:53
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